Viver muitas vezes é uma tarefa complexa, cheia de vozes confusas, dentre essas existências difusas. São tantas entonações, conjunções adversativas, que às vezes perdemos o tom.
Nessa essência marota, às vezes meio escrota, vou me encontrando, me perdendo e me recriando.
Retroajo sem medo.
Me despedaço em segredo.
E me refaço devagarinho, às vezes sem alguns pedacinhos, sem aqueles teus carinhos.
Devaneando.
Esperneando, trocando, trocando sem saber até quando.
Dentre essas aspas, reticências, sem anuências, sigo só.
E termino sem ter começado, nesse meu rumo bifurcado.
Continuo só.
Autor: Gustavo Rugila