Muitas vezes você gosta de me testar amor e de explorar os limites mais sórdidos que eu poderia suportar. Foram tantos personagens teatrais que surgiram em minha vida desde 2004 (18 anos), tantas tentativas inúteis e aqui estou novamente sozinho.
E não lhe culpo de forma alguma, pois, como qualquer viajante, estou sujeito às intempéries, o sol, o frio e a chuva e nessa caminhada que me assombra, estou aqui preparado para encontrar você.
Sim, você mesmo que me lê agora, talvez seja você! Ou não, quem sabe?
Aquela que vai multiplicar e somar, que vai me tratar com meiguice e que vai ser solidária com as minhas tantas falhas (em todos os âmbitos).
Afinal, eu não sou perfeito!
Assim, eu cresço. Assim eu te conheço, a pessoa que vai resgatar-me de minhas fossas sentimentais e me tornar alguém verdadeiramente melhor.
Então meu amor, apareça e pare de me deixar no vácuo, bem como de me fazer imaginar que sou aquela panelinha sem tampa, ou aquela frigideirona indigesta solitária.
Aquele alguém que vai fazer duas operações matemáticas sensacionais, que é somar e multiplicar sempre, e/ou talvez você seja avançada e queira trabalhar com funções exponenciais.
Podemos começar com aquele:
– Oi, tudo bem?
Podemos terminar em goles cavalares de liquido preto (Coca ou Pepsi?), ou suquinho de morango com framboesa somado com a doçura do sonho de valsa e se você for ousada, podemos mastigar algumas guloseimas diversas e tomar aqueles líquidos gaseificados amarelos (pilsen) ou vermelhos (india pale ale) que nos deixam “felizes” e confiantes.
Podemos conversar de psicologia, da teoria do caos, daqueles filmes pastelões “engraçados”, ou simplesmente nos perdermos na troca de olhares, no seu cheiro instigante, no seu corte de cabelo maneiro e nas suas unhas bem-feitinhas ou zoadas, tanto faz, não é mesmo?
Contudo, eu lhe pergunto: cadê você afinal?
Pelo jeito você gosta desse esconde-esconde. E, ainda que não tenha pressa, quero que você apareça e não me esqueça…
Afinal, você é chave da minha fechadura, o segredo do meu cofre, a minha menina…
Portanto, não tenha vergonha, apareça, manda aquele “oizinho” sorrateiro!!!
E assim a gente começa a nossa história.
O que você acha?
Autor: Gustavo Rugila