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O morno…

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eu criei você | Blog Fubá com Sagu - Blog do Gustavo Rugila

Existem dias que precisamos transcender e falar sobre quaisquer aleatoriedades que a vida é capaz de nós levar, pensamentos, atos falhos e talvez até incógnitas estrondosas.

São dias memoráveis, onde tentamos entender onde aquele fiozinho escapou, onde foi que eu errei, ou talvez onde foi que eu deixei de acertar, sei lá.

Hoje eu simplesmente corro, eu corro atrás daquele seu jeito morno, daquele seu jeito “pleno” e sereno, que me faz te querer cada dia mais.

Fujo dessas montanhas russas, já não tenho estômago para elas, eu gosto mesmo é “da” mornidão, daquele marasmo brabo, e do seu cheirinho que acalma e afaga meu coração.

Antes eu era daqueles que curtiam o estilo do “O Velho e o Moço” dos Los Hermanos, parafraseando a canção “Eu gosto é do estrago”.

Agora eu vivo meu novo momento, na vibe da A Banda Mais Bonita da Cidade, viajando em cada versinho da canção “Se Eu Corro”

Assim vou caminhando destoando, me refazendo dentro de tantas possibilidades, as reconstruções são complexas, demandam tempo, e aquela atitude assertiva nem sempre é tão funcional quando deveria ser.

O que sobra é aquele desejo do café fresquinho, o que sobra é aquele desejo de ficar juntinho, a vida nem sempre precisa ser complexa, nem sempre precisa ser tão agitada, como não poderia faltar clichês, o menos as vezes é mais.

O morno sempre é bom, transforma, recria, e faz a vida ir para frente sempre.

Por isso eu vou te amar hoje, amanhã e sempre…

Talvez não concordemos em vários aspectos, talvez o CH3CH2OH, nem sempre é favorável para nossos diálogos noturnos.

A graça de gostar de alguém é isso, é saber que existem diferenças, existe sordidez, qual foi o melhor beijo?

Quem despertou maior desejo, quem deixou saudade? Quem, quem?

Essas respostas refletem apenas ao passado, e o passado precisa ficar bem guardadinho no passado (com o perdão da redundância).

Vivemos o presente, pois esse é o suprassumo da existência atual.

E todas essas pequenices existenciais precisam ser banidas da nossa história, vivendo o hoje para quem sabe saborear as delicias de um futuro próximo.

Dissabores sempre vão existir, fazem parte da graça de viver, ora felizes, ora infelizes, é o sentido de tudo, o segredo é saber aproveitar, tirar proveito de todas as lições, esse é o mundo, ele gira para todos.

O Jovem Isaac Newton sempre foi claro na sua 3ª lei, que dizia: “para toda ação, existe uma reação de mesmo valor, mesma direção e sentido oposto.”

Assim também debatemos incessantemente no espiritismo a “causa e o efeito”, contudo o que vai sempre valer nesse momento de “lucidez momentânea” é a calmaria, e o sentimento do que o morno é sempre melhor do que as desventuras das montanhas russas sentimentais.

Autor: Gustavo Rugila

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1 Responses to " O morno… "

  1. Sandra disse:

    👏👏👏👏 amei !!!!

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