Hoje ouço a chuva cair no meu telhado e embriagar minha mente com esse som ludibriante que acalma a alma, me faz refletir e, ao mesmo tempo, é tão “dúbia”.
Chuvinha boa, que sussurra lembranças do que foi e do que nunca será.
Caindo devagarzinho, aumentado sem avisar, desinibida…
Abraçada com o céu cinza, manhosa e preguiçosa.
Com seu cheiro iniludível, com gostinho de café.
Boa para prosear e nunca para lembrar, então, vamos combinar.
Se é para chover, que chova coisa boas, pois já cansei de ruminar a desesperança.
Que continue fulminante na calada da noite.
Que ourice os meus sonhos, e inflame o meu âmago.
Portanto, continue caindo…
Caindo e sempre me lembrando de que às vezes posso contar contigo.
Autor: Gustavo Rugila
Se escreveu isso na quarta chuvosa, seu dia foi melhor que o meu, com certeza esse dia foi um dos piores (rsrsrs), entre mortos e feridos ainda saímos vivos. Foi um tanto melancólico esse seu texto, mas ja está ficando melhor, vejo uma luz no fim do túnel . Carpe diem caro colega. Aguardo novos textos.