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Feio

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Nos últimos meses tenho me sentido feio e muitas vezes me pego pensando: será que eu sou tão feio assim? Talvez isso seja fruto das minhas tantas decepções amorosas, que teimam em destruir minha autoestima.
É delicado falar de aparência, pois não se trata apenas de aparência, mas de um conjunto de fatores que vão dilacerando nosso intimo.

Você começa a repensar a vida e sente que todo aquele encanto se perde com tanta facilidade que é difícil se reencontrar. E alguns sentimentos que deveriam ficar para sempre adormecidos, parecem tomar forma com tanta voracidade que perdemos completamente o controle da situação.

Os sorrisos são trocados por lagrimas, as lagrimas se esvaem e viram feridas, e as feridas deixam cicatrizes profundas na alma.

Outra hipótese não menos importante: é a carência. Senti falta daquele afago, daquelas briguinhas esdrúxulas e perceber que temos uma necessidade mortal de amar e ser amado por alguém. É um vicio que alguns sabem lidar com facilidade, já outros esbarram no “ser feio”.

Parece que ninguém nunca vai me amar e que todas as pessoas vão te rotular como feio. Dessa forma, você acaba se anulando e começa a se sentir tão inferior que chega a doer. Confesso que sou um cara bem estranho, que não consegue conduzir 5 minutos de uma conversa informal sem antes ser abraçado subitamente pelo silêncio e o vazio aterrador, ao mesmo tempo acho que tudo isso é potencializado com a forma desajustada e desmazelada que me visto, sinto que falta glamour com uma pitada de ousadia.

Afinal, as mulheres gostam de homens charmosos e interessantes, não é mesmo?

Será que já inventaram um how-to de como ser atraente nos tempos modernos? Como podemos convencer aquela linda menina que você, dentro das suas limitações, é um bom partido, ou seja, é alguém que ela poderia se envolver, criar laços e ser feliz?

Será que devo copiar os estereótipos das baladas? E assim conceber um novo eu, com todas essas qualidades que as meninas admiram.

Acredito piamente que tudo pode ser melhorado. É tudo uma questão de ajuste, é uma reforma que começa de dentro para fora e o feio pode se tornar bonito, porque não?

Esse texto é um relatório sucinto de como tenho me sentido nos últimos meses. Ainda que seja meio controverso, sem pé e cabeça, é autentico e totalmente incompleto…

Autor: Gustavo Rugila

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