É absurdamente frustrante a forma que idealizamos lindos amores. Lidar com os devaneios é simples, o difícil é se confrontar com a doce e miserável realidade.
As pessoas falam que é clichê falar de amor, entretanto, acredito que é difícil achar alguém que não anseia encontrar um grande amor. Alguém para compartilhar as alegrias e as dores do dia a dia. Esse pelo menos sou eu, e você, como é?
Talvez eu não seja capaz de elucidar minhas dificuldades, bem como a falta de coragem para concretizar meus sonhos mais íntimos.
O amor é engraçado. Em uma cena de um filme, o personagem falava que o amor era igual ao “mentos” e tenho que concordar, o amor é igual ao “mentos de frutas”, onde você cruza os dedos para sempre sair aquele “mentos rosinha”, que é muito saboroso. O amor também pode ser comparado com o prazer de tomar uma Coca-Cola gelada.
Como lidar com as borboletas no estômago, que teimam em aparecer e te deixam totalmente sem rumo, que te fazem pensar coisas estranhas e fazer coisas esquisitas…
Essa sensação é agradável e, ao mesmo tempo, degradante. É como se fosse uma mistura de certezas com incertezas e você pensa na pessoa a cada 5 segundos, tem a necessidade doentia de ouvir a mesma canção centenas de vezes para lembrar-se daquela pessoa que guarda bem dentro do coração.
E mesmo não a conhecendo tão bem quanto gostaria você percebe que tem várias afinidades parecidas e poderia deixar a timidez de lado, ou quem sabe pedir seu telefone e até marcar um cineminha…
Autor: Gustavo Rugila